A vacinação infantil é um dos pilares mais importantes da saúde. Ela protege crianças contra uma série de doenças graves e potencialmente fatais, contribuindo para a erradicação de epidemias e promovendo a imunidade coletiva. Apesar dos claros benefícios, ainda existem muitos mitos e desinformações que cercam o tema.
Mito 1: Vacinas causam autismo
Este é, talvez, o mito mais persistente e perigoso sobre a vacinação infantil. A origem deste mito remonta a um estudo publicado em 1998 por Andrew Wakefield, que sugeria uma ligação entre a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e o autismo. Diversos estudos subsequentes refutaram completamente essa alegação, e Wakefield foi descredenciado e proibido de praticar medicina. A comunidade científica é unânime em afirmar que não há evidências que suportem a ligação entre vacinas e autismo.
Mito 2: Crianças recebem muitas vacinas, o que sobrecarrega o sistema imunológico
Este mito baseia-se na ideia de que o sistema imunológico das crianças é frágil e pode ser sobrecarregado pela administração simultânea de várias vacinas. Na realidade, o sistema imunológico infantil é extremamente robusto e capaz de lidar com milhares de antígenos diariamente. As vacinas contêm uma fração mínima dos antígenos que as crianças encontram regularmente no ambiente. Os calendários de vacinação são cuidadosamente planejados para otimizar a eficácia e a segurança, não apresentando riscos de sobrecarga para o sistema imunológico.
Mito 3: As doenças evitáveis por vacinas não são mais uma ameaça
Alguns pais acreditam que doenças como poliomielite, sarampo e coqueluche não representam mais uma ameaça significativa devido à sua raridade em muitos países. No entanto, a baixa incidência dessas doenças é justamente um resultado direto das campanhas de vacinação. Reduzir ou interromper a vacinação pode levar ao retorno dessas doenças, como evidenciado por surtos recentes de sarampo em várias partes do mundo onde as taxas de vacinação caíram.
Necessidade de um plano de vacinação
Um plano de vacinação bem estruturado é fundamental para garantir que todas as crianças recebam as vacinas necessárias nos momentos apropriados. Este plano é desenvolvido com base em diretrizes estabelecidas por autoridades de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde de cada país.
A vacinação protege diretamente a criança vacinada e contribui para a imunidade de grupo, diminuindo a circulação de patógenos na comunidade. Além disso, mantendo altas taxas de cobertura vacinal, é possível prevenir a ocorrência de surtos de doenças.
Vacinas são uma das intervenções de saúde mais custo-efetivas, reduzindo a necessidade de tratamentos médicos caros e hospitalizações.
O plano de vacinação infantil geralmente inclui vacinas contra doenças como hepatite B, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b, sarampo, caxumba, rubéola e varicela, entre outras. As vacinas são administradas em um cronograma específico que maximiza a resposta imunológica e proporciona a proteção necessária desde os primeiros meses de vida até a adolescência.
A preocupação com a saúde dos nossos pequenos é muito importante e se faz presente em nossas vidas desde que eles ainda estão na barriga. Por isso, estar em dia com todos os exames é fundamental para garantir que tudo corra bem. Os exames pré-natais, os testes de triagem, como o Teste do Pezinho nos primeiros dias de vida, e o acompanhamento do pediatra são essenciais.
Com a chegada de um novo membro à família, também surgem diversas responsabilidades que podem parecer desafiadoras, especialmente quanto à saúde do recém-nascido. Um dos primeiros cuidados essenciais é o Teste do Pezinho.
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